terça-feira, 10 de agosto de 2010

Lula pede empenho dos ministros e diz que é hora da colheita


Na terceira reunião ministerial do ano, realizada hoje (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou aos ministros a mensagem de que é preciso resolver pendências e acelerar o andamento de ações do governo para que antes do final do mandato ele possa colher tudo aquilo que plantou.

“O presidente começou a reunião dizendo que estamos na época da colheita e ele quer colher exatamente tudo aquilo que ele plantou ao longo desses anos de governo”, disse o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao final da reunião.

Lula disse aos ministros, segundo Padilha, que o governo já tem ações prioritárias e não é hora de inventar novos projetos. A intenção do presidente Lula é acompanhar pessoalmente, e em parceria com a Casa Civil, o monitoramento das obras e projetos em desenvolvimento e cobrar os resultados. “[O presidente Lula] Quer foco direto e central nas ações de governo até dezembro”, resumiu Padilha.

Entre as ações prioritárias, Lula citou as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as diversas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação, o plano de investimentos da Petrobras e o PAC da Ciência e Tecnologia.

O presidente cobrou dos ministros que trabalhem intensamente e que, apesar da popularidade alcançada pelo governo, não se acomodem, a exemplo do que já ocorreu no final do mandato de outros presidentes, disse Padilha.

Apesar das cobranças, Padilha afirmou que Lula avaliou como muito positivo o andamento das ações do governo até agora. “Ele considera que estamos vencendo a partida, estamos na frente, agora não quer que o time se acomode".

Em outra comparação com o futebol, ainda segundo Padilha, Lula disse que é como os técnicos que quando o time faz um gol não coloca o time na retranca, quer que o time mantenha a atenção na defesa, mas continue no ataque.

De acordo com Padilha, Lula fará ao longo das próximas semanas reuniões para resolver questões em que haja divergências entre ministérios.

Em relação à participação dos ministros em campanhas políticas, o ministro Padilha afirmou que desde que os ministros consigam realizar as duas tarefas mantendo o foco principal nas ações de governo, eles podem conciliar as atividades. Agência Brasil

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